Administração Estatal de Câmbio Externo afirmou que a China vai colocar ênfase nos fundamentos de oferta e demanda do mercado e supervisionar um sistema de câmbio flutuante
PEQUIM – A China vai gradualmente fortalecer a flexibilidade da taxa de câmbio do yuan e vai persistir na prevenção dos fluxos de entrada de capital especulativo no país neste ano, destacou a Administração Estatal de Câmbio Externo (Safe, na sigla em inglês) em seu mais recente relatório anual.
A Safe afirmou que a China vai colocar “ênfase nos fundamentos de oferta e demanda do mercado, supervisionar um sistema de câmbio flutuante e gradualmente fortalecer a flexibilidade da taxa de câmbio do yuan”. A Safe acrescentou que o país vai desenvolver o mercado de câmbio externo e ajudar companhias de trading a evitar os riscos cambiais.
O órgão regulador do câmbio chinês também reiterou que vai pressionar por uma reforma no regime cambial do yuan neste ano, em meio a esforços para ampliar a proeminência internacional da moeda do país.
A Safe alertou ainda para o grande superávit nos pagamentos internacionais da China neste ano e para o crescimento dos fluxos de capital especulativo. No entanto, a Safe disse que os fluxos especulativos são relativamente pequenos e que não detectou grandes movimentos de fundos especulativos.
A China está enfrentando dificuldades com o superávit nos pagamentos internacionais, refletindo os repetidos superávits comerciais e os fluxos firmes de capital de investimento. Isso levou a um aumento das reservas estrangeiras do país para US$ 3,40447 trilhões no fim de março.
“Tais grandes superávits não apenas ampliaram a dificuldade para o controle econômico. Eles podem facilmente aumentar a pressão da taxa de inflação da China e criar bolhas de ativos”, disse a Safe. O órgão observou que esses superávits têm ampliado os atritos da China no comércio exterior e reforçado a pressão para valorização do yuan.
A Safe afirmou que está analisando como os fluxos de capital especulativo estão tendo impacto no mercado de ações e no mercado imobiliário domésticos, destacando que a proporção de investimentos estrangeiros diretos no mercado imobiliário vem crescendo nos últimos anos. As informações são da Dow Jones.
Fonte: Danielle Chaves, da (Agência Estado)
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